Três criminosos já foram identificados; Politec segue na identificação do quarto indivíduo
Em oitiva com as noves vítimas que foram trancadas em um quarto, a Polícia Militar foi informada que enquanto eram torturados, toda a ação era transmitida por chamada de vídeo a alguém.
O que se evidenciou na ação é que todos os envolvidos, inclusive, três menores de idade, são de alta periculosidade e são de Cuiabá, e teriam vindo para Tangará da Serra para disputar território com outra facção, por isso seriam um ‘reforço’.
“O que apuramos até esse momento, é que eles não seriam daqui e vieram por disputa de território, de espaço. Uma disputa entre as facções que querem liderar o município”,
disse o Comandante do VII Comando Regional, o Tenente-coronel PM Murilo Franco de Miranda.
“Asseguramos que eles podem até tentar ganhar o território, mas não conseguirão, porque aqui temos policiais comprometidos e que não descansarão um dia no combate ao crime”,
destaca o Comandante.
Durante o confronto morreram K.V.F, vulgo ‘Pinóquio, de 17 anos, que tinha em sua ficha as acusações de roubo, 22 homicídios, era integrante de quadrilha ou bando armado, e ligado ao tráfico ilícito de drogas. Ele, que era foragido da polícia, seria pertencente a facção Comando Vermelho e era morador de Pontes e Lacerda, onde teria sido responsável por diversas mortes e também, de atear fogo a estabelecimento comercial.
O segundo identificado, E.O.S, vulgo ‘CL’, tinha 18 anos e participou de roubos e tráfico de drogas. Já L.M.S.G, de 21 anos, havia saído há pouco do sistema prisional e era conhecido pela alcunha de ‘Menor’ e tinha passagens por roubo, homicídio, era integrante de quadrilha ou bando armado, envolvimento com tráfico de drogas, ameaça, furto, receptação, porte ilegal de arma de fogo.
O quarto indivíduo, até o fechamento dessa edição, ainda não havia sido identificado pela Perícia Criminal (Politec).
