Suspeita recai sobre uma criança que está internada em Tangará
Nas últimas 24 horas surgiram em Tangará da Serra rumores de que estão acontecendo casos de meningite no município e que duas pessoas estariam internadas em um hospital da cidade.
A redação do DS fez contato com o secretário Municipal de Saúde de Tangará da Serra, Wellington Bezerra, que não confirmou a informação, mas disse que há uma investigação em curso de um caso que não é de Tangará da Serra.
“O exame não está pronto ainda. A criança está na internação e está bem”,
informa Wellington, ao salientar que essas conversas causam insegurança na comunidade.
A suspeita levantada se faz em decorrência da estação atual ser uma das que mais são propícias à doença, sendo que a ocorrência da meningite bacteriana é mais comum no outono-inverno e das virais na primavera-verão. As meningites virais são na sua grande maioria de evolução benigna, necessitando apenas tratamento com medicamentos para dor, náuseas e para febre. As meningites bacterianas são tratadas com antibióticos.
No Mato Grosso do Sul a doença tem um índice alto, e em Mato Grosso, até o momento, 29 casos foram notificados tendo Rondonópolis como o município com maior número de casos sendo em janeiro 3; fevereiro 2; março 1; abril 2; e maio 1, totalizando nove casos. Na segunda colocação está Cuiabá com oito; e em terceiro lugar está Nova Mutum com três casos. Já Tangará da Serra não figura nos gráficos do Ministério da Saúde (Datasus) com nenhum caso.
Dentre as medidas de prevenção, a mais eficaz são as vacinas. O Calendário Nacional de Vacinação dispõe 19 imunizantes para crianças até 2 anos, que podem ser encontradas nos postos de vacinação e Unidades de Saúde de todo o Estado. Destas, cinco servem de escudo para a doença e agem em várias frentes, já que a meningite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.
A primeira vacina contra meningite que deve ser aplicada é a BCG, no recém-nascido. Já as vacinas meningocócicas são administradas em crianças, aos 3 e 5 meses de idade, e na adolescência, dos 11 aos 14 anos.
Como medidas de prevenção, é importante também a manutenção dos ambientes ventilados; medidas de higiene e lavagem das mãos; cuidados com a preparação dos alimentos; evitar aglomerações em locais com ventilação restrita; usar etiqueta respiratória, isto é, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar; não compartilhar copos, talheres, alimentos e outros objetos.