Se destacaram também Antenor Soares, Joana D’Arc e Ayrton Senna
Com a pandemia que se abateu no mundo em 2019 todos os setores e segmentos passaram por momentos de incertezas e grandes perdas, e um dos setores que mais sentiu os impactos foi o da educação que teve que se reinventar com aulas online para que os alunos não perdessem ainda mais com a paralisação. Embora muitos tenham se adaptado ao processo e a esse formato, outros não conseguiram acompanhar. São alunos que necessitam da presença, do toque, do olho no olho e essa falta acabou refletindo no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021.
Dados apontam que Tangará da Serra possuía em 2019 a nota 6,2 e, após a pandemia teve 5,6 no Ideb, o que deixou os gestores preocupados, até que o resultado de 2023 destaca que o efeito pandemia foi superado, conforme demonstram os números em relação ao ensino municipal que teve a nota 6,0.
Com a média, a nota é classificada como muito boa pelo secretário Municipal de Educação, Vagner Constantino ao salientar que a melhora chegou bem antes do determinado.
“Tínhamos o prazo de cinco anos para essa recuperação, mas em apenas dois já estamos vendo isso acontecer. Então, para nós é uma alegria muito grande perceber que estamos já recuperados e retomando os índices que tínhamos antes de 2019”.
Os números foram anunciados na semana passada e trazem o Centro Municipal de Educação José Nodari na primeira posição com a nota 6,8, seguido pelo CME Antenor Soares com 6,6 e em terceiro, Joana D’Arc e Ayrton Senna, empatados, com 6,4.
“Todas as nossas escolas melhoraram as notas. Apenas uma não conseguiu”,
informa Vagner.
Além do salto nos números, Tangará da Serra figura com o maior Ideb da região tendo os CMEs Dom Bosco com 6,3; Fausto Eugênio Masson e Escola Municipal Laura Vieira de Souza com 5,7; Gentila Suzin Muraro e Silvio Paternez com 5,6 e Professor Decio Burali com 5,2.
