Abastecimento de energia e água foram comprometidos
No dia 15 de outubro de 2014 Tangará da Serra passou por um dos momentos mais assustadores da história do município. Numa quinta-feira um forte e violento temporal se abateu sobre o município causando desastres como derrubada de torres, telhados, árvores e muito medo por onde passou. O município foi atingido por granizo e ventos com velocidade de 140 km/h.
Há época, comerciantes perderam produtos pela falta de energia que demorou a ser restabelecida devido à queda de postes da rede elétrica também. Devido aos estragos não houve outra forma, a não ser decertar estado de emergência no município. A forte tempestade atingiu com força ainda maior a zona rural, que além de ter o fornecimento de energia comprometido, teve o de água também.
“Foi um vento que pegou uma faixa da cidade em diagonal começando na Cohab e subiu sentido Vila Alta. Lembro de um barracão que foi destelhado inteiro”,
narra o secretário de Saúde, Wellington Bezerra que há época era vereador.
“A população ficou bastante assustada porque não tínhamos essas situações acontecendo por aqui”,
relembra.
Com a declaração, de situação de emergência o município solicitou ajuda aos governos estadual e federal. Foram deslocadas ao município, 30 equipes da Cemat, grupo Energisa, com vistas a tentar restabelecer o fornecimento de energia da cidade. Conforme a concessionária, o desligamento foi causado, principalmente, pela queda de postes, cabos partidos e objetos arremessados na rede, como árvores e telhas.
“Estou em Tangará da Serra há 53 anos e aqui nunca havia visto algo igual como no Sul, e infelizmente quando acontece uma situação dessa, a periferia é a mais prejudicada e nos deixou assustados”,
comenta Bezerra.
Para a reconstrução a união dos munícipes foi fundamental.
“O setor público e privado se uniram e cada um foi fazendo um pouquinho e ajudando a quem estava em situação de necessidade. Ajudamos com telhas e as reconstruções ocorreram dando mostras da força e bondade dos tangaraenses”.
Há época, a Secretaria de Assistência Social, gerida por Agnaldo Garrido que junto a prefeitura da cidade disponibilizou o ginásio de esportes da Escola José Nodari para abrigar possíveis desamparados pelas chuvas.