Além da fabricação do berimbau, haverá ensino básico de musicalização do instrumento
O berimbau é um elemento imprescindível numa roda de capoeira. Sem ele, a ginga e o jogo não seriam os mesmos entre os praticantes desta arte que é secular, repleta de ancestralidade e considerada pela Unesco Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Nos dias 8 e 9 de fevereiro, haverá uma oportunidade ímpar para os amantes desta arte em Tangará da Serra. Uma oficina ensinará a fabricar e a tocar o instrumento, por meio do projeto cultural “Beabá do Auê”.
A proposta foi aprovada no Edital de Apoio à Produção e Criação de Obras Artísticas, publicado pela Prefeitura Municipal de Tangará da Serra, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur), sendo o recurso oriundo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), implementada pelo Governo Federal, através do Ministério da Cultura.
Rafael Henrique da Silva, o professor Diamante é o proponente do projeto. A oficina será ministrada por ele e por Daniely Gomes, a instrutora Rubi.
“Mais do que ensinar a prática da capoeira, a vivência, é preciso também passar conhecimento sobre os materiais que são usados numa roda. Se a nova geração não aprender a fazer um berimbau, daqui alguns anos a capoeira pode morrer. Não é isso que a gente quer. Por isso a importância dessa oficina”,
pontuou Diamante.
A oficina acontecerá no dia 8 de fevereiro (sábado), no Salão Comunitário da Vila Goiás, das 13h às 17h. Além da fabricação do berimbau, haverá ensino básico de musicalização do instrumento. Já no dia 9 (domingo), às 16h, o grupo terá um momento de apresentação na Vila Olímpica Rei Pelé, no qual farão uma orquestra de berimbau para o público presente.
A participação é livre para praticantes ou não da capoeira. As vagas são limitadas. Para se inscrever, basta acessar o link que aparece no QR Code na imagem. A inscrição é gratuita e todo o material será fornecido pela organização.
