Diário da Serra
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TANGARÁ DA SERRA – Município reúne rede de proteção à mulher para traçar ações para 2025

Fabíola Tormes Homsi / Redação DS 27/01/2025 Geral

criação do Fluxo de Atendimento à Mulher Vítima de Violência

Reunião presidida pela primeira-dama

A Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do município de Tangará da Serra se reuniu na tarde da última sexta-feira, dia 24 de janeiro, no auditório do Fórum da Comarca de Tangará, para traçar as ações para 2025.

A reunião, presidida pela primeira-dama, coordenadora do GPPM e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), Silvana Ló Masson, teve como pauta a aprovação da minuta de regulamentação da Rede e do calendário de reuniões 2025, assim como a criação do Fluxo de Atendimento à Mulher Vítima de Violência, documento que consolida o registro dos protocolos de atendimento de cada integrante da Rede, de forma que os atendimentos sejam eficazes e eficientes.

“O cenário ideal seria não ter violência doméstica, não ter violência contra crianças, mas sabemos que não é assim a realidade da vida, então hoje demos um passo importante para [esse auxílio às vítimas]. Muitas políticas implementadas, com todos juntos, que deram resultado”,

comemora a primeira-dama Silvana Masson, ao destacar a dedicação de todos os integrantes da rede de proteção.

“Essas reuniões são importantes para que a gente possa unificar e conhecer todos os participantes da rede de enfrentamento, para divulgar as ações que estão sendo feitas, orientando e refletindo sobre o que é feito, realmente”,

completa a coordenadora da Patrulha Maria da Penha em Tangará da Serra e Nova Olímpia, 2° Sargento PM Osvaldina da Silva Santos.

Também presente na reunião, uma das representantes da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara de Tangará da Serra, a vereadora Sarah Botelho reforçou seu compromisso as pautas de proteção e direitos das mulheres da comunidade.

“Esse primeiro contato é para entender o papel de cada um dos representantes da rede, como funciona, para determinarmos o fluxo e entendermos de que forma a mulher é recebida e como podemos determinar para que haja, principalmente, comunicação entre toda a rede, para que todos os profissionais tenham acesso a continuidade do acompanhamento com a mulher. Acreditamos que isso é um ponto muito importante e nós vamos ter reuniões mensais para estarmos ajustando cada detalhe, para assim desenvolvermos um trabalho ainda melhor”.

A reunião contou ainda com a presença da juíza da Vara Criminal, Suelen Barizon Hartmann, que desde que iniciou os trabalhos junto a rede trouxe projetos para todos os públicos envolvidos na problemática, como grupos reflexivos para homens, e busca também a implantação da Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Atualmente Tangará têm a Vara Criminal com competência cumulativa em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

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