A polícia trata o caso como homicídio, no entanto, o caso foi encerrado sem que o corpo fosse localizado
A Justiça de Mato Grosso mandou soltar os dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, em Diamantino. Na decisão, assinada na última terça-feira, dia 4 de fevereiro, a juíza Janaína Cristina de Almeida cita que não há provas suficientes para um oferecimento da denúncia e pede que sejam realizadas novas investigações.
O caso foi oficialmente encerrado na segunda-feira, 3. A Polícia Civil trata o caso como homicídio, no entanto, o caso foi encerrado sem que o corpo fosse localizado.
O delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, informou que o prazo da investigação acabou e, por isso, foi preciso finalizar o inquérito para enviá-lo ao Ministério Público, que pode escolher pedir novas investigações, denunciar os envolvidos à Justiça ou arquivar o caso.
Além disso, a polícia havia pedido a prisão de um terceiro suspeito, e que, desde então, estava foragido. O pedido também foi revogado pela Justiça.
O delegado disse que um dos suspeitos contou que um dia antes do desaparecimento de Marina foi abordado pelo cunhado da vítima e por um outro suspeito, que ofereceram R$ 25 mil para participar do desaparecimento da adolescente.
Ele e a irmã da vítima, de 17 anos, foram localizados em Lucas do Rio Verde, no norte do estado.
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos teriam planejado o desaparecimento por causa do valor que a Marina receberia de uma indenização em virtude da morte do pai dela. Com a morte da adolescente, esse valor seria repartido para os demais familiares.