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TANGARÁ DA SERRA – Vigilância Ambiental realiza bloqueios em bairros com alto número de casos de dengue, zika e chikungunya

Pâmela Silva / Redação DS 10/02/2025 Saúde

A cidade registrou 101 casos de dengue e 66 de chikungunya

Saúde

A Coordenação da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra está intensificando os bloqueios em bairros onde o número de notificações de casos de dengue, zika e chikungunya tem aumentado.

De acordo com o coordenador do setor, Fagner Brito, os bloqueios são essenciais para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.

“O bloqueio é realizado onde tem caso notificado. O morador, quando está com algum sintoma de dengue, zika ou chikungunya, ele procura a Unidade de Saúde, tanto privada como particular, e o médico ou o responsável pela unidade vai fazer a notificação”,

explicou Fagner.

A ação consiste na aplicação de inseticida em um raio de nove quarteirões ao redor do caso notificado, visando eliminar os mosquitos adultos que possam estar na região. Para que isso ocorra, é fundamental que os moradores procurem as unidades de saúde e realizem a notificação dos casos suspeitos.

“Conforme as notificações, é feita uma triagem para identificar onde estão ocorrendo mais casos e, assim, enviamos uma equipe para realizar o bloqueio”,

destacou o coordenador.

Na última sexta-feira, 7, duas equipes atuaram em diferentes regiões realizando o bloqueio nos bairros Shangri-lá e no grande Tarumã.

  • Notificações:

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado também  na última sexta-feira, 07, a cidade registrou 101 casos notificados de dengue e 66 de chikungunya.

Para conter esse avanço, a Vigilância Ambiental reforça a importância da colaboração da população no combate ao mosquito transmissor.

“Recebemos muitas notificações e pedimos para os moradores ficarem atentos. É fundamental tirar 10 minutos do dia para vistoriar os quintais”,

alertou o coordenador. Outra recomendação importante é permitir a entrada dos agentes nos quintais para que possam identificar e eliminar criadouros do mosquito.

“Infelizmente, ainda há muita recusa de moradores que não permitem a entrada dos profissionais. O agente está ali para ajudar, para mostrar onde está o problema e orientar o morador sobre a limpeza necessária”,

ressaltou Brito.

O coordenador também esclareceu que o bloqueio não se trata do popularmente conhecido “fumacê”, mas sim do UBV leve, um equipamento costal que permite ao servidor entrar nos quintais e realizar a borrifação sem precisar acessar o interior das residências. Antes da aplicação do inseticida, um servidor passa no local para avisar os moradores, garantindo que tomem os cuidados necessários, como retirar animais e cobrir utensílios.

“Sempre que for executado o bloqueio, 20 minutos antes, um servidor irá avisar os moradores para que sigam as orientações e evitem dificuldades durante a ação”,

finalizou Brito.

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