Conclusão da causa da morte será através de exames
“Nós estamos averiguando, porque nós ainda não temos muita coisa palpável”.
Assim iniciou a coletiva da saúde solicitada na tarde de sexta-feira, dia 14, em que o médico, Eli Ambrósio, Diretor Clínico da Unidade de Pronto Atendimento (Upa), ladeado pela Diretora Técnica da unidade, do Diretor Administrativo e do secretário de Saúde de Tangará da Serra, Wellington Bezerra falou mais detalhadamente sobre o caso do menor de idade de 15 anos que faleceu na quinta-feira, dia 13, horas depois de ter recebido alta da unidade de atendimento.
Conforme o médico, o jovem chegou na Upa acompanhado pela mãe e se queixava de falta de ar e dor na região do peito.
“Foi triado pela nossa emergência, recebeu atendimento em tempo hábil, pelo menos é o que relatam os prontuários que nós solicitamos para uma avaliação do ocorrido que estamos fazendo dentro do hospital. Recebeu as medicações e houve melhoria e remissão dos sintomas”,
informa doutor Eli, ao pontuar que o jovem foi novamente avaliado através de um outro profissional que lhe deu alta médica, permitindo-lhe retornar à sua residência, com a ressalva de que, qualquer anormalidade retornasse ao atendimento médico, salienta.
“Nós estamos fazendo o levantamento do ocorrido, e temos que levar em consideração o atendimento do profissional e suas justificativas, o que nos informou de uma forma muito precoce é que naquele momento não haveria necessidade de exame complementar”,
revela, ao frisar que a partir de agora a investigação será através de materiais colhidos do jovem e que já foram encaminhados ao laboratório e devem ficar prontos em 35 dias.
Na oportunidade o secretário Bezerra também solicitou cautela nos julgamentos e empenhou sua palavra em busca de esclarecer os fatos e defendeu a equipe que atendeu o menor.
“Nesse sentido esperamos a conclusão dos exames para falar em negligência médica, o que nesse momento, não cabe a nós. Aguardamos o retorno da sorologia para dizer o que foi, mas uma coisa já adianto, que defendo a equipe que tem trabalhado incansavelmente para salvar vidas”,
ressalta Bezerra.
Cabe salientar que levando em conta a forma e evolução do caso que levou ao óbito, a equipe formula algumas hipóteses que somente os exames confirmarão e dentre elas estão: arboviroses, hantavirose, influenza e leptospirose.