A lei garante à pessoa que enxerga com apenas um olho os mesmos direitos e benefícios das pessoas com deficiência
A fundadora era jornalista e tornou-se deputada federal tornando assim, o problema e as dificuldades, mais conhecidos. A mão no olho tornou-se sua marca e a permitiu abrir os olhos para uma parcela esquecida de pessoas que precisavam de amparo legal para serem vistas como eram.
O instituto nasceu devido a parlamentar sentir na pele a falta de apoio para o tratamento, o que a fez empenhar-se para a aprovação da Lei 14.126/2021, mais conhecida como “Lei Amália Barros”, que viabiliza o reconhecimento legal das pessoas com visão monocular. A lei garante à pessoa que enxerga com apenas um olho os mesmos direitos e benefícios das pessoas com deficiência.
“Mato Grosso vai ter essa sede e vamos fazer parcerias com clínicas”,
informa Thiago Boava, esposo da deputada Amália, ao salientar a preocupação da parlamentar com a qualidade das próteses dispensadas à população monocular.
“As próteses dela eram feitas em Campinas, São Paulo e ela queria que todos tivessem uma prótese com a qualidade das que ela usava e por isso ela escolhia lá, mas encarecia”,
pontua.
“O intuito nosso agora é que o máximo de estados possíveis, principalmente nas capitais, consiga chegar a ter uma clínica credenciada a nós”,
revela.
Para essas parcerias, as clínicas serão checadas e passarão por sondagem criteriosa, conforme Thiago, que adianta ainda que caso a clínica não possua material ao nível do fornecido pelo instituto, o próprio fabricante das próteses que eram usadas por Amália fará a capacitação para que se chegue no nível necessário.