Atendimentos pertinentes ao tema somente serão possíveis através de solicitações
Com a chegada do mês de setembro e do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, lembrado nesta terça-feira, dia 10 de setembro, a cor amarela se faz predominante.
O objetivo é alertar a sociedade sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, especialmente porque os números apontam uma crescente nos casos, principalmente, após a pandemia do Covid 19.
Embora em outros anos as ações tenham ocorrido de forma efetiva, em Tangará da Serra, em 2024, isso não será possível ao menos na rede pública, em decorrência do período eleitoral. Nesse caso, as intervenções e atendimentos pertinentes ao tema somente serão possíveis através de solicitações, mas, o tema será abordado em escolas do município como no caso da Escola Estadual Professor João Batista que confeccionou com a ajuda dos alunos minigirassóis que decoram os canteiros próximos à unidade escolar bem como, a fachada da escola.
A ação é encabeçada pelos professores Fernando Souza (Artes), Maurides Ribeiro de Jesus Oliveira (História) e Núbia, do Grêmio Estudantil, também da área de História, que trabalham o tema ‘Escolha Viver e Florescer’, para trazer luz ao tema e diminuir seus impactos.
“Esse é um projeto que a gente vem trabalhando ao longo do ano, assim como outros, para conscientização. Esse mês é sobre o combate ao suicídio e precisamos sempre estar relembrando porque, as vezes, alguns estão adormecidos e precisamos trazer de volta”,
frisa Maurides Ribeiro.
“A ideia é que todas as vezes que os alunos irem acessando as salas, irem refletindo nessa frase durante o mês”,
revela a professora.
Além de deixar a escola chamativa para o assunto, os organizadores querem evidenciar que há ajuda e principalmente, como acessá-la.
“Em sala de aula também temos realizado trabalhos com slides, tudo voltado para o Setembro Amarelo, porque os nossos alunos tem que entender o problema e saber aonde, como e quando buscar ajuda. Além de conhecer quais os sintomas das pessoas quando começam a sentir os sinais da depressão e ansiedade”,
ressalta a educadora.
“Essa é a nossa parte social enquanto escola, a conscientização do cidadão”,
reforça.
