Projeto Menanehaliti atua há dois anos na adaptação das aldeias para turismo
Com diversos pontos e paisagens exuberantes, Tangará da Serra tem buscado investir no turismo, procurando atrair os olhares de pessoas que gostam de práticas em meio a natureza. Para alavancar o setor, a Secretaria de Turismo e Cultura (Secultur) dará início no mês de janeiro ao plano para visitações de duas aldeias do município.
“Esse trabalho vem sendo executado nos dois últimos anos no projeto de etnoturismo “Menanehaliti” de Tangará da Serra, onde cinco aldeias são contempladas e fazem a divulgação de base comunitária e agora a secretaria inicia o projeto nessas outras duas aldeias”,
informa o secretáraio Wellington Machado ao ressaltar que agora chegou a vez das Aldeias Formoso e Waymare.
De acordo com Wellington, o processo já está em andamento e para isso já ocorreu o levantamento no local, mas outros trâmites devem se iniciar em breve.
“Agora serão colocados em prática os cursos e capacitações para que a gente faça o plano de visitação e protocole junto à Funai para ter a anuência em poder receber o turista de fato regulamentado”,
explica Machado.
“Vale lembrar que esse projeto vai se estender por vários meses, com capacitações cursos e estudos que serão feitos dentro das terras indígenas em parceria com a Funai, junto com os nossos indígenas que têm interesse em praticar o etno dentro das terras do povo Pareci”,
frisa o secretário.
Cabe salientar que o projeto de etnoturismo “Menanehaliti” de Tangará da Serra (MT) já foi utilizado como exemplo, marcando presença na 21ª edição do Abeta Summit, um dos principais congressos de ecoturismo e turismo de aventura do país que aconteceu em Foz do Iguaçu entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, com a temática “Abeta, 20 anos de vida ao ar livre”.
