Diário da Serra

OPERAÇÃO TOLERÂNCIA ZERO – Cães farejadores dão apoio à Polícia Penal em buscas por celulares e drogas em presídios

Willian Silva / Sesp-MT 14/01/2025 Polícia

De 25 de novembro a 05 de janeiro, os cães foram responsáveis pela localização de aproximadamente 900 porções de entorpecentes

Furya após localização de celulares

Os cães farejadores da Polícia Penal se tornaram importantes aliados nas buscas por celulares e entorpecentes durante as ações da operação Tolerância Zero Contra as Facções Criminosas. Entre 25 de novembro e 05 de janeiro, do total de 1,3 mil porções de entorpecentes apreendidas na operação em presídios de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Rondonópolis, cerca de 900 foram encontradas por cães farejadores, e o do total de 918 celulares retirados da unidade, 450 deles foram localizados pelos animais.

No Estado, os policiais penais contam com apoio de 12 cães farejadores em operações de média e alta complexidade nos maiores presídios e penitenciárias. Os animais ficam em três canis, que estão localizados em Cuiabá, Rondonópolis e Sinop, onde cada um conta com quatro cães farejadores.

Para o secretário de Justiça, delegado Vitor Hugo Bruzulato, a atuação dos cães é indispensável e de grande importância pelo apoio que eles dão à Polícia Penal.

“Os cães farejadores são indispensáveis durante as operações de varreduras dentro das celas porque eles têm uma habilidade que vai além da capacidade humana. Tornando o cão e o homem uma dupla essencial, esse serviço merece atenção e essa área merece incentivos e investimentos”,

ponderou.

Dentre os animais, o Furya chama atenção devido a habilidade e experiência no faro de celulares e drogas em operações internas e externas em busca a foragidos. Ele foi treinado pelo Serviço Operações Especiais (Soe) desde os seis meses de idade e acumula sete anos de atuação dentro do Sistema Penitenciário de Mato Grosso.

Com a experiência adquirida, o Furya é o único cão da Polícia Penal que viaja para outras cidades quando solicitado para atuar em operações com buscas de altíssima complexidade e quando há suspeitas de celulares e drogas escondidos no interior de pisos e paredes que outros cães ainda não conseguem alcançar.

O coordenador do Canil do Serviço de Operações Especiais (Soe), Anderson Luiz Poleto, destacou que os cães têm habilidade que o ser humano não possui e se tornam um importante e indispensável aliado nas apreensões de buscas celulares e drogas dentro dos presídios.

Em apenas uma operação realizada no mês passado, na Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correâ, a Mata Grande, em Rondonópolis, o cão Fury foi responsável pela localização de um esconderijo onde foram encontrados mais de 40 celulares.

Diário da Serra

Notícias da editoria