Até terça-feira, 28, vinte e nove municípios decretaram situação de emergência por conta do alto índice de chuva, chegando a um acúmulo superior a 400 milímetros nas últimas semanas
Produtores de soja e milho de Mato Grosso seguem enfrentando os desafios por conta da instabilidade do clima no estado, na safra 24/25. Se durante o período de plantio, muitas regiões do estado sofreram com o atraso da chuva, atrasando também o plantio da soja, agora com o período de colheita, sojicultores estão enfrentando problemas para colocar as colheitadeiras no campo, com as fortes chuvas em algumas cidades, principalmente na região leste e médio-norte.
Até terça-feira, 28, vinte e nove municípios decretaram situação de emergência por conta do alto índice de chuva, chegando a um acúmulo superior a 400 milímetros nas últimas semanas, interferindo diretamente na colheita da soja, como afirma o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier.
“Isso de certa forma já era esperado, pelo atraso de semeadura no plantio da safra 24/25 que também começou em ritmo muito lento. Porém, temos um fator que não contávamos, que é um fator inesperado, que é a grande quantidade de chuva. Nos últimos 20 dias, a chuva veio com força no estado, chuva em grandes volumes, e com muita frequência, impossibilitando os trabalhos no campo”,
disse Bier.
A logística também tem sido uma preocupação para os produtores, já que as fortes chuvas vem causando a destruição de estradas, pontes, provocando alagamentos, obstruindo as rodovias municipais devidos a atoleiros, deslizamentos, e tudo isso preocupa na hora de escoar a produção.
Com a janela mais curta, e atraso na colheita da soja, o plantio do milho também fica comprometido em Mato Grosso, o que gera ainda mais preocupação aos produtores rurais do estado.