O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos; No Estado de Mato Grosso foram confirmados 17 casos
Dentre as 27 unidades da federação que compõem o país, apenas Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ainda não registram casos de febre do Oropouche em 2024.
De acordo com dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses até o último dia 12, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes. O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos. Em seguida aparecem Rondônia (1.710 casos), Bahia (844 casos), Espírito Santo (441 casos) e Acre (270 casos).
No Estado de Mato Grosso foram confirmados 17 casos. Desses, três casos são de pessoas entre 15 a 19 anos, um entre 20 a 29 anos, quatro casos entre 30 a 39 anos, outros quatro entre 40 a 49 anos, mais quatro entre 50 a 59 anos e um entre 70 a 79 anos.
Em julho, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela doença no interior da Bahia. Até então, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito por febre do Oropouche.
Segundo a pasta, as duas vítimas eram mulheres, tinham menos de 30 anos de idade e não registravam nenhum tipo de comorbidade. Ambas apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao quadro de dengue grave.
Em relação aos casos de transmissão vertical, quando a infecção é passada da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto, foram registrados um caso com desfecho de óbito fetal associado à infecção pelo vírus Oropouche em Pernambuco e um caso com desfecho de anomalias congênitas associadas à infecção pelo vírus Oropouche no Acre. Permanecem em investigação 12 casos de transmissão vertical.