Segundo o Ministério da Saúde, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal
Desde o dia 4 de novembro a vacinação contra Poliomielite (Pólio), realizada em gotinhas, deixou de ser realizada em crianças. A determinação partiu do Ministério da Saúde que troca as duas doses de reforço da vacina oral pelas injetáveis. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.
“Tivemos essa recomendação e no mês de outubro todas as doses de gotinhas foram recolhidas das unidades”,
informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica em Tangará da Serra, Juliana Herrero.
“A partir de agora, em novembro, todas as crianças de um ano e três meses farão o reforço de forma injetável”,
explica a coordenadora, ao ressaltar que aos quatro anos não haverá mais vacinação contra paralisia infantil.
“Ela vai se resumir em três doses entre dois, quatro e seis meses de idade e o reforço será aos quinze meses”,
salienta.
Na oportunidade Juliana alerta que todas as crianças que não receberam o segundo reforço da vacina oral, devem fazê-lo na forma injetável.
“Oriento que os pais busquem as unidades de Saúde da Família para saberem se a criança tem ou não a necessidade do reforço”.
Segundo o Ministério da Saúde, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal.
“Esse é um método que tem uma absorção melhor para aquela criança que tomou”.
Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.