Diário da Serra
Diário da Serra

Vacina contra paralisia infantil deixa de ser em gotas e passa a ser injetável

Rosi Oliveira / Redação DS 07/11/2024 Saúde

Segundo o Ministério da Saúde, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal

Saúde

Desde o dia 4 de novembro a vacinação contra Poliomielite (Pólio), realizada em gotinhas, deixou de ser realizada em crianças. A determinação partiu do Ministério da Saúde que troca as duas doses de reforço da vacina oral pelas injetáveis. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.

“Tivemos essa recomendação e no mês de outubro todas as doses de gotinhas foram recolhidas das unidades”,

informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica em Tangará da Serra, Juliana Herrero.

“A partir de agora, em novembro, todas as crianças de um ano e três meses farão o reforço de forma injetável”,

explica a coordenadora, ao ressaltar que aos quatro anos não haverá mais vacinação contra paralisia infantil.

“Ela vai se resumir em três doses entre dois, quatro e seis meses de idade e o reforço será aos quinze meses”,

salienta.

Na oportunidade Juliana alerta que todas as crianças que não receberam o segundo reforço da vacina oral, devem fazê-lo na forma injetável.

“Oriento que os pais busquem as unidades de Saúde da Família para saberem se a criança tem ou não a necessidade do reforço”.

Segundo o Ministério da Saúde, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal.

“Esse é um método que tem uma absorção melhor para aquela criança que tomou”.

Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.

Diário da Serra

Notícias da editoria