Diário da Serra

COMBATE AO TRABALHO INFANTIL – “Precisamos proteger as nossas crianças”

Fabíola Tormes Homsi / Redação DS 13/06/2024 Geral

A naturalização do trabalho infantil contribui para a perpetuação de um ciclo de pobreza e exclusão

A partir dos 14 anos é admissível o Contrato de Aprendizagem

“Precisamos proteger as nossas crianças. Lugar de criança é junto da família, é junto da escola, é junto com o esporte, é junto com o lazer, com cultura e não no trabalho”,

afirma a secretária de Assistência Social, Márcia Kiss, que participou nesta quarta-feira, dia 12 de junho, da blitz educativa na Praça da Bíblia, ato foi alusivo ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, com o tema

“O trabalho infantil que ninguém vê”.

A naturalização do trabalho infantil contribui para a perpetuação de um ciclo de pobreza e exclusão.

Dessa forma, Kiss reforça que a Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o trabalhador de 16 a 18 anos de idade. Ao menor de 16 anos de idade é vedado qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos.

A partir dos 14 anos é admissível o Contrato de Aprendizagem, o qual deve ser feito por escrito e por prazo determinado conforme artigo 428 da CLT.

“Eles vão poder trabalhar na formalidade, sendo acompanhado e recebendo, para ter os seus sonhos”,

explica.

“O adolescente de 16 anos também pode trabalhar. Então a gente tem que acabar com as coisas que a própria sociedade coloca e trabalhar naquilo que é legal, protegendo as nossas crianças. Então, conclamo toda a sociedade: vamos ficar de olho nas nossas crianças que estão fazendo trabalho, principalmente o trabalho irregular”,

pede.

Em caso de trabalho infantil, denuncie através do Disque 100, Conselho Tutelar e Delegacias de Polícia ou ainda acesse www.mpt.mp.br e ipetrabalhoinfantil.trabalho.gov.br.

“É importante a sociedade ficar atenta e, acima de tudo, proteger as nossas crianças”.

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