Além de apresentar ações vindouras, tem por objetivo ouvir sugestões da população
Diante dos casos de dengue e chikungunya que foram registrados em Tangará da Serra no ano de 2024, a Secretaria Municipal de Saúde está organizando uma Audiência Pública para apresentar os serviços que foram realizados e ações vindouras para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.
“Tivemos em um passado não tão distante os problemas com as arboviroses e já estamos começando a tratar das estratégias que serão usadas durante esse período através das vigilâncias”,
informa o secretário Municipal de Saúde, Wellington Bezerra.
“Para que a gente não tenha novamente os problemas que tivemos de superlotação nos ambientes hospitalares”,
pontua Bezerra.
De acordo com o secretário, a audiência além de apresentar ações vindouras, tem por objetivo ouvir sugestões da população.
“Vamos antecipar os alertas com a população que faz parte e é crucial para que a gente tenha sucesso nessa empreitada contra esse mosquito”.
Conforme o gestor, o Poder Público não tem medido esforços no combate, mas precisa da ajuda dos moradores.
“Da parte administrativa nós vamos envidando todos os esforços para que possamos ter sucesso. O poder público vai fazer a parte dele e esperamos, através de tudo que nós vamos dar publicidade, que a população entenda o nosso recado e contribua para que possamos ter o menor dano possível inclusive de tragédias em nossas famílias”,
destaca.
“Ninguém quer, principalmente o Poder Público, ouvir falar que alguém morreu por uma dengue ou chikunguya, mas para isso nós precisamos da população, que ela entenda o recado, que mantenha os seus ambientes residenciais e comerciais limpos para que possamos ter sucesso nesse projeto”.
A Audiência Pública acontece no dia 14, quinta-feira, às 19h30 na Associação Comercial e empresarial de Tangará da Serra (Acits).
As ações preparadas para o combate do mosquito Aedes aegypti estão sendo construídas pelas Vigilâncias Epidemiológica, Ambiental e Sanitária sob a direção da Secretaria Municipal de Saúde.
Para parametrizar as ações as coordenadorias fizeram levantamentos, mais específico pela Vigilância Ambiental, que apontou as caixas d’água como principal fator para aumento da proliferação do mosquito.
“O levantamento mostrou que se não cuidarmos com o grande número de caixas d’água poderemos ter o problema aumentado, lembrando que tivemos nesse ano a maior epidemia enfrentada pelo município em toda a sua série histórica”,
ressalta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Herrero.
A epidemia ocorreu no primeiro semestre com mais de 8 mil pessoas afetadas com dengue e chikungunya, que foram as duas doenças que tiveram maior incidência e impacto em Tangará da Serra.
“Infelizmente foram oito óbitos e precisamos da ajuda da população para que as mortes sejam evitadas”.
Com o início das chuvas, os responsáveis objetivam alertar e também criar um elo com a população no enfrentamento às doenças causadas pelo mosquito que certamente já depositou os ovos que devem de agora em diante eclodirem, iniciando a busca de alimento que é o sangue.
“Por isso precisamos que a população nos ajude. Esse é um chamamento para falarmos das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Precisamos dessa união porque é impossível fazermos esse combate sem essa ajuda”,
reforça Juliana.