Projeto (Re)Viva Diamantino mobiliza moradores para colaborar com histórias e memórias locais
As obras da “Casa dos Sabores”, uma das iniciativas do projeto “(Re)Viva Diamantino”, realizado pela FGV, estão a pleno vapor. O espaço, onde funcionava a antiga Fundação de Cultura, em frente à Praça Major Caetano, contará com restaurante e cozinha industrial para a realização de oficinas. A previsão é de que a revitalização seja entregue e inaugurada no primeiro semestre de 2025, com a realização de uma exposição. Para isso, a Fundação quer contar com a colaboração dos diamantinenses com informações que revelem como era o casarão, bem como outros imóveis do centro histórico da cidade.
A coordenadora técnica do “(Re)Viva Diamantino”, Francyla Bousquet, explica que a antiga Fundação de Cultura é composta de duas construções, uma mais antiga tombada como patrimônio histórico e uma mais contemporânea. No caso da edificação protegida há uma série de regras a serem cumpridas para sua recuperação e, após o início das obras, com a remoção do telhado, percebeu-se que não somente ele, mas paredes e esquadrias possuem partes que não são originais.
Para que os profissionais possam ver como era o formato original e assim fazer o restauro, eles precisam de lembranças de família, fotos, desenhos e mapas antigos.
“Então lançamos uma campanha no Instagram do projeto, @revivadiamantino, e estamos distribuindo um material via WhatsApp, pedindo para que as pessoas compartilhem esses materiais conosco. Depois de organizarmos isso tudo vamos fazer uma exposição que será montada para a inauguração”,
adianta Francyla.
Outras duas obras estão em vias de serem iniciadas. Estão em fase de orçamento para contratação das empreiteiras os projetos da “Biblioteca Parque”, que funcionará no prédio do antigo Incra, e da “Casa do Cerrado”, que será onde hoje funciona o Museu Langsdorff.