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OTAVIO VENTURELI CAMPOS - Jornalista ganha na Justiça do RN ação que lhe concede o direito a imóvel em Natal

Assessoria 20/04/2025 Geral
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O ex-assessor de Comunicação Social do Município de Tangará da Serra MT, o jornalista Otavio Ventureli Campos, ganhou na Justiça do Rio Grande do Norte, através de acordo judicial, o direito a um imóvel residencial, fruto de um espólio, em processo já transitado e julgado. Vale salientar que, pelo acordo, assinado na Justiça, ficou estabelecido que o jornalista receberia seu quinhão (uma casa e três terrenos) com os impostos rigorosamente pagos o que ainda não ocorreu. A casa, por exemplo, encontra-se sem averbação, e sem impostos pagos. A responsabilidade pelo pagamento dos impostos, seria da proprietária do Expansivo Colégio e Curso, casada com o irmão do jornalista. Ela assinou o acordo, junto aos demais integrantes do espólio e até agora não cumpriu.

A sentença que determinou a imissão de posse está assinada pelo Juiz da 19ª Vara Civel de Natal, Nilson Roberto Cavalcanti Mélo.

Apesar da sentença, o ocupante do imóvel permanece morando no espaço. O réu, é enteado da proprietária do Expansivo Colégio e Curso. “O referido estabelecimento de ensino surgiu do antigo Instituto Barão do Rio Branco, construído na década de 60, com o suor da minha mãe, costureira de alto padrão para a época, Dona Maria Lira Campos (In Memorian) que trabalhava 18 horas por dia numa máquina de costura, daquelas antigas, ajudando meu pai, João Ferreira Campos. Após o falecimento do meu pai, em novembro de 1994, os quatro filhos que ele teve fora do casamento com a senhora Maria de Lourdes Pinheiro (já falecida), resolveram repartir e venderem entre si o espólio, no início dos anos 2000, deixando de fora eu e meus outros dois irmãos, Araci Tabajara Ferreira Campos (In Memorian) e João Ferreira Campos Filho, fruto do casamento da minha mãe com meu Pai João Ferreira Campos, uma história longa, de muito sofrimento e tristeza”, disse o jornalista.

O Juiz da 19ª Vara Civil de Natal determinou a imissão de posse em favor do jornalista, dia 5 de fevereiro deste ano, estipulando prazo para o réu, que não foi cumprido. O réu, João Ferreira Campos Neto, não acatou e permaneceu no imóvel. O advogado do réu, Gustavo Araujo Mota, até tentou junto ao juiz a reconsideração da imissão de posse, mas o magistrado indeferiu.

Em nova intimação datada de 27 de março último, o réu não foi encontrado no imóvel. “Mas quando fui ao imóvel dia 2 de abril, de posse da decisão judicial, encontrei a casa parcialmente destruída. E o pior: O réu foi ao imóvel em tom ameaçador e por temer o pior, não sabendo a intenção dele, me senti acuado e acionei a Policia Militar, via 190. Agora é outro caminho a seguir”, finalizou.

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