O desafio tinha o objetivo de aproximar as simulações da realidade do serviço para melhor capacitar os militares
A equipe de bombeiros militares representante do 6º Comando Regional de Bombeiros Militar, da região de Tangará da Serra, foi a vencedora do 3º Desafio de Salvamento Veicular promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) em Cuiabá. A vitória credencia o 6º CRBM a representar a corporação na competição nacional.
Nomeada como CR-6, a equipe superou outras nove equipes que participaram do desafio, representando todas as unidades operacionais da corporação no Estado. O CR-6 obteve 513,5 pontos, sendo destaque nas funções de comando, equipe técnica e atendimento pré-hospitalar.
O anúncio da equipe vencedora ocorreu na último dia 16 de maio, durante a solenidade de encerramento do 3º Desafio de Salvamento Veicular. A competição colocou à prova a capacidade das equipes de lidar com situações críticas de acidentes automobilísticos, exigindo rapidez, precisão e trabalho integrado para garantir o resgate seguro de vítimas presas às ferragens.
O objetivo era aproximar as simulações, realizadas durante os três dias de desafio, das condições reais enfrentadas no serviço operacional, a fim de melhor capacitar os bombeiros militares para a prestação de um serviço mais ágil e eficiente à população em caso de acidentes veiculares.
De acordo com o capitão BM Caique Xavier Lima, comandante da equipe vencedora e da 3ª Companhia Independente Bombeiro Militar (3ª CIBM), a conquista é resultado do sólido conhecimento e comprometimento dos militares, além da experiência adquirida em edições anteriores do desafio.
“(…) viemos com força de vontade, com os conhecimentos técnicos adquiridos pelos militares durante os cursos e especializações ao longo da carreira, e com base na experiência de ter vivenciado o desafio no ano passado, quando ficamos entre os três primeiros, mas não conseguimos concluir uma das provas. Este ano, nossa meta era evoluir. Viemos com mais calma, com foco e com uma equipe muito concentrada”,
afirmou.
Um dos grandes desafios desta edição, segundo o capitão Caique, foi a presença de duas vítimas nos cenários simulados, exigindo dos bombeiros militares uma avaliação criteriosa das condições clínicas e a definição precisa da ordem de resgate dessas pessoas, além do domínio das técnicas de desencarceramento.
“Nossa equipe de atendimento pré-hospitalar foi essencial para identificar qual vítima precisava de extração imediata. Conseguimos aplicar todas as técnicas de desencarceramento com êxito. É um cenário desafiador. O protocolo é muito bem definido, então o militar precisa estar habituado a executá-lo corretamente. Ele não pode falhar nas fases e deve seguir uma sequência lógica. Não basta o bombeiro ser forte ou ter habilidade para manusear equipamentos pesados. É fundamental ter conhecimento técnico e saber aplicá-lo”,
destacou o capitão.
Agora, os vencedores seguem para representar a corporação e o Estado em uma disputa nacional, levando consigo não apenas o reconhecimento, mas também o compromisso com um serviço de resgate e salvamento cada vez mais qualificado.